Espécie enfrenta o risco de extinção devido às mudanças climáticas

O complexo de Marromeu, na província de Sofala, recebeu, na semana passada, 11 chitas, uma espécie que não era vista na zona nos últimos trinta anos, diz a Administração Nacional das Áreas de Conservação (Anac).

Os animais foram oferecidos ao país por parques e reservas da África do Sul (10) e Malawi (1), e a translocação foi financiada da Cabela Family Foundation, dos Estados Unidos.

A chita é o mamífero terrestre mais rápido do mundo em curtas distâncias, podendo atingir entre 80 e 130 km/h em corrida.

Estes animais, diz a Anac “enfrentam o risco de extinção devido às mudanças climáticas, caça ilegal e destruição do habitat, baixa taxa de natalidade, como resultado de limitada variabilidade genética provocada por eventos anteriores próximos da extinção".

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A ANAC diz que a sua translocação “é um importante contributo para a conservação da natureza, uma vez que no complexo do Marromeu esta espécie estava extinta há mais de 30 anos”.

Num período de 10 a 15 anos, a Anac espera que "a população de Chitas no Complexo de Marromeu seja de mais de 100 indivíduos, podendo vir a ser uma das maiores concentrações em África”.

O referido complexo é um conjunto de áreas de conservação, que cobre uma área de 6880 km2, na margem sul do delta do Zambeze, e integra as Coutadas Oficiais 10, 11, 12 e 14 e a Reserva Nacional de Marromeu.

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