Ante a urgência da situação, os países membros têm de enviar as suas contribuições financeiras até 9 de Julho

A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) aprovou um orçamento de 12 milhões de dólares para o envio da Força em Estado de Alerta para Moçambique, que vai ajudar o país na luta contra os insurgentes em Cabo Delgado.

O valor foi revelado em Luanda nesta segunda-feira, 28, pelo ministro angolano das Relações Exteriores que participou na reunião virtual dos chefes da diplomacia da SADC.

“O orçamento é de 12 milhões de dólares no seu total, está subdividido em rubricas, fontes de financiamento", avançou Tete António, acrecentando que o dinheiro virá de um fundo de contingência e contribuições dos Estados-membros, que também deverão contribuir entre si com sete milhões de dólares.

Ante a situação em Cabo Delgado, que António considerou de “ questão de sobrevivência da região”, a SADC determinou que as contribuições devem ser dadas até 9 de Julho.

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O chefe da diplomacia angolana reiterou que ele e os seus colegas, bem como toda a SADC, têm “essa consciência de que a região está sob ameaça, com a crise em Moçambique e todos nós temos que responder prontamente a esta ameaça que nós conhecemos na África Austral".

Nos próximos dias estão previstas reuniões de comissões técnicas que darão corpo à proposta final da intervenção.

A decisão do envio da força foi tomada na cimeiro dos Chefes de Estado e de Governo da SADC realizada no passado dia 23 em Maputo.

A intervenção visa ajudar as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique a combater os insurgentes que desde Outubro de 2017 provocaram mais de duas mil mortes e mais de 700 mil deslocados com as suas acções contra aldeias e vilas na província de Cabo Delgado.

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