O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, alertou nesta quinta-feira, 24, para a iminência de uma terceira vaga da Covid-19 no país, mais contagiosa e com um elevado nível de mortalidade.

 

“Estamos na iminência de uma terceira vaga que será bem mais grave” alertou Filipe Nyusi numa mensagem à nação em que criticou o comportamento das pessoas.

O Chefe de Estado apontou que situação se deve, essencialmente a dois factores, nomeadamente, o relaxamento das medidas de prevenção que se vem verificando a todos os níveis e a descoberta da variante indiana Delta, que coloca a cidade de Tete, em particular, num iminente risco de sobrecarga dos hospitais locais.

Nyusi anunciou novas medidas restrictivas, que encontram em vigor no sábado, 26, para conter a propagação da doença, entre elas o recolher obrigatório que recuou uma hora, voltando a ser das 22 horas às 4 horas da manhã, o encerramento das praias, teatros e auditórios, a redução para um máximo de 40 do número de participantes em cultos religiosos em locais fechados e 75 em espaços ao ar livre.

Os restaurantes voltam a fechar às 20 horas, menos uma que no decreto anterior.

Para o cumprimento rigoroso desta medidas, Filipe Nyusi anunciou que haverá reforço da supervisão por parte das autoridades policiais.

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"Há necessidade de atrasar e mitigar a terceira vaga" destacou o Presidente moçambicano, garantindo que o seu Governo procurar encontrar mais vacinas.

No entanto, lembrou que, "por razões que não controlamos - e que não afectam só Moçambique - há uma carência generalizada de vacinas" e pôs enfase que "a melhor vacina é o respeito coletivo pelas medidas de prevenção".

Até hoje, o país tem um acumulado de 73.652 casos de Covid-19 e 863 mortes.

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