CLUBE DOS EMPRESÁRIOS - 2

A ideia nasceu de uma banal conversa familiar. Depois colocá-la em prática levou muito tempo e muito esforço. Assim nasceu a Asinusatlanticus, uma empresa vocacionada para a induustria de esploração do leite de burra, na ilha Terceira.

Marcos Couto, responsável pela empresa, recorda um momento que foi um dos degraus do processo. Diz que foi abordado por um senhor que pretendia vender-lhe uma burra pela qual pedia 500 euros.

Nessa altura os custos de investimento já eram elevados pelo que a proposta de aquisição do animal foi recusada. Contudo, ao jogar no Totoloto dessa semana, Marcos Couto foi contemplado com um prémio de 500 euros. Considerou isso como um "sinal", telefonou ao senhor e adquiriu o animal. A partir desse momento a empresa nunca mais parou de crescer.

Apenas uma pequeníssima parte da produção se destina ao consumo humano de leite de burra sendo que 95 por cento do mesmo é exportado para a indústria da cosmética.

Uma vez leofilizado entre portas o leite é colocado nessa indústria que é extremamente exigente no que diz respeito aos padrões de qualidade do produto. Marcos Couto diz-nos, nesta entevista, que esse patamar de qualidade não só foi alcançado pela asinusatlanticus como foi ultrapassado.

A colocação do leite de burra na indústria da cosmética é feito por contacto directo e através da participação em feiras internacionais, mas no que diz respeito a estas últimas o alcance do volume de vendas é muito escasso.

Neste momento a asinusatlanticus tem entre mãos dois projectos:

Um tem que ver com a colocação do leite de burra, o mais semelhante ao leite humano, nos departamentos de neonatulogia das duas principaiis maternidades de Lisboa, a Alfredo da Costa e a Magalhães Coutinho, instituições com as quais já foram operacionalizados os respectivos protocolos estando o processo, neste momento, numa fase de operacionalização.

Outro dos projectos está virado para a produção local de Kefir, bebida fermentada muito apreciada, para colocação na distribuição nacional.

Marcos Couto, nesta entrevista que pode ouvir, na íntegra, aqui abaixo, está confiante no futuro da empresa  mas não deixa de dizer que o principal obstáculo que enfrenta está ligado à capacidade de transporte aéreo disponibilizada para os empresários da ilha Terceira.

Em média o produto leva a chegar ao seu destino uma semana que, nesta circusntância, é muito tempo!

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