Um dos deslizes maiores em qualquer união (mesmo nas de facto) é quando o amor lírico do casal passa a ser alimentado pelo dinheiro. E não se deve brincar com esta bolsa, pois ela merece a maior consideração.
Porém, o dinheiro nem sempre consegue manter a união e, por vezes, um coração rico não é um rico coração e vai distribuindo o que possui, em nome do amor, por aqui e por ali. Pelos vistos, o que se dá pode não fazer falta e quem recebe também quer, muitas vezes, partilhar com os outros seus… amores.
Este tipo de feliz generosidade nem sempre dura. Quando a fonte seca por qualquer razão, ficam os amargos de boca, já que o dinheiro tem a virtude imensa de mudar os apetites e transformar os gostos.
Por isso, fale-se de corrupção. Está na moda. Todavia, o que está na moda não é a corrupção, que sempre a houve, mas o falar-se nela como se fosse o primeiro mandamento da lei de qualquer país, apesar de existir um serviço de «lavagem» que é da responsabilidade das instituições bancárias.
Quem não quer ser lobo que não vista a corrupção. Vista a pureza da nudez e faça como qualquer viúva que se preze: deite-se na sua cama e durma.
Bilhetes à venda a partir de 27 de fevereiro:
De segunda a sexta entre as 8h30 e as 16h00 nos Paços do Concelho;
De quinta a segunda no CCCAH, 1h30 antes de cada sessão de cinema ou espetáculo agendado.
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