À semelhança do que aconteceu há cinco anos, o conjunto húngaro é o adversário no arranque do Euro'2020. Em França, o encontro terminou empatado, mas desaguou na conquista do título de campeão europeu. Espera-se agora um arranque diferente, mas um final risonho para as cores nacionais.

Chegou o primeiro dia de Portugal no Europeu 2020. O campeão europeu em título entra esta terça-feira em campo para iniciar a defesa do inédito título conquistado há cinco anos em França, outro dos adversários neste torneio.

A equipa das quinas arranca a participação no Euro'2020 contra a Hungria, um adversário que já enfrentou no Euro'2016. Na altura resultou em empate, mas uma igualdade que acabou por desaguar em glória para as cores nacionais.

Pede-se agora um arranque com vitória, ao contrário do que sucedeu em França, para começar a construir o caminho rumo à final.... a de Wembley. O caminho é longo, por isso guarde-se o sofrimento para fases mais adiantadas, porque a procissão é longa e isto ainda só agora começou.

Na antevisão a este encontro, o selecionador português Fernando Santos assumiu que os seus jogadores vão "dar tudo para dar uma alegria aos portugueses", mas alertou para o facto de a Hungria ser um adversário difícil.

O árbitro do encontro, que tem apito inicial marcado para as 17h00 na Puskas Arena, será o turco Cuneyt Çakir, o mesmo do encontro de há cinco anos em França. Será este um prenúncio para o sonho luso em Londres?

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Treinadores em discurso direto:

Marco Rossi:

Jogo: Estamos a falar de uma equipa que é a campeã em título e que ganhou a Liga das Nações. Tem jogadores de craveira mundial, de tal forma bons que o selecionador poderia ser o motorista ou o rapaz dos equipamentos. Se falasse num só jogador, seria um desprimor para os outros.

Ataque luso: Temos de jogar como equipa, de forma compacta, fechar os espaços entrelinhas e esperar que, na altura certa, teremos um bocadinho de sorte também. Vamos disputar este jogo como se fosse o último das nossas carreiras.

Motivação para o jogo: A motivação já não é um problema. Se houvesse algum jogador pouco motivado para participar numa competição destas, teria de mudar de carreira.

Fernando Santos:

Esperados entre 4 a 5 mil adeptos portugueses: Bem diferente do que se passou em 2016. Que mensagem gostaria de deixar aos portugueses? Em França também tivemos sempre em desvantagem em número, mas fomos sempre melhores. Aqui vamos ter mais de 11 milhões a torcer por nós. Há sempre um português a vibrar por nós. Eu quero dizer a todos os portugueses que nós vamos dar tudo para dar uma alegria aos portugueses.

Portugal tem mais responsabilidade do que em 2016? Portugal sempre assumiu o desejo de conquistar uma grande competição. Claro que a partir de 2016 tudo mudou. Em 2016 já tínhamos a confiança de chegar a esse objetivo e agora também assumimos a candidatura de alcançar uma vitória em Wembley, como também outras equipas o terão.

As estatísticas dão vantagem a Portugal no confronto com a congénere magiar: Eu não olho para estatísticas, eu olho é para os jogos que a Hungria fez com a Islândia, no play-off, com a Polónia, e mais recentemente com a Irlanda. E olho para as declarações do selecionador húngaro. Isso é o que me importa. Eu vejo uma seleção que vai ter um grande apoio do público, e que nos vai obrigar a estar ao nosso nível mais elevado.

Últimos resultados:

Hungria: E-V-V-V-E

Portugal: V-E-V-E-V

Últimos onzes:

Hungria: Gulacsi, Attila Szalai, Willi Orban, Akos Kecskes, Attila Fiola, Andras Schafer, Adam Nagy, Laszlo Kleinheisler, Bendeguz Bolla, Roland Varga e Adam Szalai.

Portugal: Rui Silva, Cancelo, Pepe, Rúben Dias, Nuno Mendes, Rúben Neves, William Carvalho, Bruno Fernandes, Bernardo Silva, Diogo Jota e Cristiano Ronaldo.

Ausências:

Hungria: Nada a registar.

Portugal: Nada a registar.

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