Exposição “40 anos do Sismo de 1 de janeiro de 1980 – Memórias de uma tragédia”

A Câmara Municipal da Praia da Vitória apela à comunidade educativa e às famílias que visitem a exposição alusiva à passagem dos 40 anos do sismo de 1 de janeiro de 1980, patente ao público na Academia da Juventude e das Artes da Ilha Terceira, como forma de preservação da história da tragédia, mas, essencialmente da reconstrução.
“A Câmara Municipal da Praia da Vitória lança o repto para que as escolas possam visitar esta exposição e passar o testemunho às novas gerações daquilo que aconteceu. A Câmara Municipal está disponível para auxiliar com o transporte dos alunos para a exposição. Lançamos também o convite para que as famílias, nomeadamente aqueles que viveram o sismo, venham até cá com os seus filhos e netos, para que as gerações, as que não viveram o sismo, possam ter contacto com esta história… é fundamental preservarmos a memória do sismo, por tudo o que simboliza: o momento, a tragédia, mas, o maior fator de orgulho de todos os terceirenses, o esforço da reconstrução, a forma como a população se uniu para um objetivo comum”, disse Tibério Dinis, Presidente do Município.
No âmbito da iniciativa promovida pela Autarquia foi cumprido um minuto de silêncio às 15h42 (horário da ocorrência do sismo), em memória das vítimas, prestando assim homenagem “a todos os que partiram” e “a todos os que lutaram para tornar a ilha um lugar melhor para viver”.
“Naturalmente que a inauguração desta exposição é apenas um momento simbólico, na medida em que pretendemos preservar a memória, mas também honrar aqueles que partiram há 40 anos e honrar todos aqueles que lutaram para tornar a ilha Terceira num sítio melhor para se viver”, referiu Tibério Dinis.
Perante uma plateia de vários convidados, entre eles o Secretário Regional Adjunto da Presidência para os Assuntos Parlamentares em representação do Presidente do Governo, mas também entidades civis e militares, o edil sublinhou a importância da “união”, pois “foi a união de todos, há 40 anos, que levou à reconstrução e que levou a ilha a dar a volta a um momento de catástrofe”.
A exposição “40 anos do Sismo de 1 de janeiro de 1980 – Memórias de uma tragédia”, estará patente ao público até ao final do corrente mês de janeiro.

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