O Fusca ganhou o coração do brasileiro assim que apareceu em nossas ruas, em 1950. O fanatismo sobre esse icônico modelo da Volkswagen ajudou a criar diversas variantes desse automóvel. Uma das mais emblemáticas é a versão conversível do Fusca. Pouco visto nas vias brasileiras, quando é visto um “besouro” sem o teto original ele automaticamente chama a atenção.

A capota retrátil dava um ar de status ao carro popular. No Brasil, esse tipo de variante nunca foi produzida em série. Um dos modelos desse tipo que ficou famoso foi o utilizado pelo presidente Itamar Franco na reinauguração da linha de montagem desse automóvel em 23 de agosto de 1993, um conversível feito especialmente para a ocasião.

Fora do Brasil, o Fusca conversível era mais comum, mas a variante não era fabricada pela Volkswagen. Em 1949, dois designs de modelos desse tipo foram sancionados pela matriz alemã. Hebmuller, de Wuppertal, e a Karmann, de Osnabruck, ambas na Alemanha, foram as montadoras autorizadas a produzir a versão.
O Hebmuller Cabriolet foi fabricado entre 1949 e 1953, sendo produzidas apenas 696 unidades do conversível para dois ocupantes. A Volkswagen teria feito um pedido de 2 mil carros à fabricante de Wuppertal. Com os problemas financeiros da empresa, além do grande incêndio da fábrica de Wultrath, que foi praticamente destruída, a operação cessou.

Já a versão conversível da Karmann fez muito mais sucesso, principalmente nos Estados Unidos. Foram produzidas mais de 330 mil unidades do modelo, entre os anos de 1949 e 1980. O automóvel era muito mais simples que o Hebmuller Cabriolet, com a capacidade de levar quatro pessoas.

Além dessas versões, existem Fuscas conversíveis “artesanais”. Muitos fãs resolvem fazem por conta própria seu modelo sem o teto original. Existem diversas oficinas mecânicas especializadas no Brasil em fazer essa conversão, que normalmente leva três meses e com custo na casa dos R$ 16 m

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