O fabricante alemão anunciou que pretende colocar um pouco do AMG One, o ousado hiperdesportivo com 1.000 cv e um motor de F1, em cada novo modelo da AMG a partir de 2020. Felizmente!

Um bocadinho deste hiperdesportivo vai passar a estar disponível em todos os desportivos da AMG

O ideal, especialmente para os amantes de emoções fortes, era que todos os modelos da gama desportiva da marca germânica passassem a usufruir de um motor com um milhar de cavalos. Mas não é propriamente nisso que a Mercedes está a pensar, sendo os seus objectivos bem mais realistas e interessantes, se não para a emoção, pelo menos para os custos de utilização e para a defesa do ambiente.

Numa fase em que já decidiu banir o imponente motor V12 a gasolina da sua gama, a Mercedes prepara uma série de motores híbridos, em que unidades a gasolina surgem associadas a motores eléctricos alimentados por bateria. O objectivo é reduzir o consumo e emissões, pois está aí ao virar da esquina (em 2020) a necessidade de cumprir o limite de 95 g de CO2 por quilómetro.

 Os primeiros modelos a usufruir da nova solução, que consiste em dotar os desportivos com “músculo”, mas parcialmente eléctrico, são os já anunciados Classe E e CLS. Uma vez na versão AMG 53, ambos recorrem a uma mecânica mild hybrid, uma solução que não faz milagres, mas que ainda assim consegue cortar no combustível e nas emissões poluentes.

Bem mais interessantes para o utilizador (e para o ambiente) vão ser os híbridos plug-in (PHEV), que a Mercedes pretende continuar a espalhar pela gama da AMG. Segundo o estratega das emissões na Daimler, Frank Overmeyer, os PHEV conseguem reduções superiores de consumo e emissões, além de garantir a possibilidade de circular em modo 100% eléctrico durante um mínimo de 50 km. Isto permite que uma grande quantidade de condutores consiga utilizar os seus desportivos nas deslocações regulares casa/emprego. E não está excluída a possibilidade de, em breve, surgir um AMG com EQ-Power, ou seja, 100% eléctrico.

Pin It

Desporto

SOTERMAQUINAS