Mercedes SLC é uma das propostas mais interessantes ao nível dos coupé/roadster compactos e é um best-seller no seu segmento. Contudo, no ano passado só foram vendidas sete mil unidades na Europa, um número pouco expressivo, que leva a marca alemã a pensar duas vezes antes de dar luz verde ao investimento para o desenvolvimento do seu substituto.

A procura de automóveis descapotáveis tem caído na Europa. É um fenómeno que se tem agudizado nos últimos anos. Para reduzir custos de desenvolvimento temos vindo a assistir ao aparecimento de parcerias como a estabelecida entre a Mazda e a Fiat para a produção do MX5/124 Spider ou o futuro BMW Z4/Toyota Supra, que deverá surgir no próximo ano.

Quem não opta por este caminho põe em causa a continuação de modelos como o caso do Audi TT Roadster que, segundo vários órgãos de Comunicação Social alemães, pode ter os dias contados, o mesmo acontecendo com o Porsche 718 Boxter, que apenas vendeu 4.800 exemplares no mercado europeu durante o último ano.

A questão do futuro do SLC da Mercedes saltou para as notícias depois de Tobias Moers, o patrão da AMG ter admitido à "Digital Trends" que o modelo tinha um futuro incerto, referindo que se a questão não se colocava face ao imponente SL a questão é mais do que pertinente face ao reduzido volume de vendas do SLC.

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