O Secretário Regional da Agricultura e Florestas destacou o contributo qualificador e de notabilização que a Casa Agrícola Brum e o Museu do Vinho, na ilha Terceira, têm dado ao longo de várias gerações para dinamizar a vitivinicultura na região demarcada dos Biscoitos, em particular, e nos Açores, em geral.

“Estamos perante um projeto familiar em torno da vinha e do vinho que é digno de registo pela consistência e pela perseverança, que deve estimular outros a acreditarem e apostarem na vitivinicultura”, afirmou João Ponte, acrescentando que este setor nos Açores tem potencial para continuar a desenvolver-se.

O governante falava à margem da visita a uma casa produtora de vinho que está na mesma família há cinco gerações, onde também está localizado o Museu do Vinho dos Biscoitos, espaço etnográfico dedicado à cultura da vinha e do vinho nos Açores muito visitado por turistas.

Para o Secretário Regional, atualmente os grandes desafios que se colocam ao setor na ilha Terceira passam por mobilizar mais produtores para reconverter as vinhas, recuperar e manter a paisagem, bem como aumentar as áreas de produção de um vinho de excelente qualidade, como é o caso do verdelho dos Biscoitos.

“É preciso que cada vez mais produtores acreditem e apostem na recuperação das áreas de produção abandonadas para se produzir mais e melhor vinho”, frisou João Ponte, acrescentando que existem apoios que devem ser aproveitados, como é o caso do VITIS.

João Ponte referiu que as candidaturas ao VITIS em outubro vão privilegiar áreas como os Biscoitos, na ilha Terceira, a Graciosa, São Miguel, Santa Maria ou São Jorge, de modo a que, se houver excesso de candidaturas que ultrapassem a dotação orçamental, os projetos dessas ilhas sejam sempre prioritários na aprovação, porque são locais onde existe um grande potencial ao nível da produção de uva que importa desenvolver.

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